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Erros que deram certo e invenções acidentais

Se algo que você resolveu fazer ou criar deu errado, não se abale, você pode ter acabado de realizar um grande invento que vai marcar o mundo. Não tá acreditando? Acontecer isso é mais "comum" do que imaginamos, e você vai descobrir porque agora mesmo:

Fósforo
Alemanha, 1675 - O cientista alemão Henning Brand estava trabalhando numa teoria na qual urina e outros elementos, após certo tempo conservados, se tornariam ouro. Para isso, ele juntou 50 barris de urina no porão de sua casa e foi viajar. Ao retornar e ir até os barris, o cientista não encontra ouro e nem urina, mas sim uma substância pegajosa, escura e inflamável. Eis o fósforo descoberto em sua forma mais bruta.



Pólvora

China, Século IX - Supostamente em busca do tão famigerado "elixir da vida", composto que ao ser ingerido poderia dar á qualquer homem a dádiva da imortalidade, alquimistas chineses misturaram enxofre, salitre, minerais e um pouco de mel para quebrar o gosto ruim, conseguindo assim uma substância que, ironicamente, provou ao longo de séculos dar um resultado perfeitamente contrário ao procurado com o elixir. A substância é a pólvora, e foi muito utilizada na criação de fogos de artifícios, também criados pelos chinas. Outras formas de utilização da pólvora são bem conhecidas e muito utilizadas, como em armas e instrumentos bélicos de toda natureza.


Vulcanização da borracha e os Pneus
Estados Unidos, 1836 - Charles Goodyear, com o intuito de criar uma borracha resistente ás intempéries climáticas, misturou e testou diversas formas de produção da borracha, mas todas falhavam. Diz-se a lenda que, em uma destas tentativas, ao trabalhar com enxofre e borracha, o inventor deixou respingar parte da mistura em uma barra superaquecida de metal, e observou que esse processo tornou a borracha mais resistentes do que as comuns, mas ainda imperfeita. Observando o novo processo e aprimorando a forma de trabalhar com a borracha o enxofre e o fogo, Goodyear acabou por inventar a vulcanização.


Penicilina

Inglaterra, 1928 - Em busca de uma forma de tratar eficientemente de feridas e infecções, Alexander Fleming estudava uma bactéria causadora de infecções, Staphylococcus aureus,  mas os resultados não se mostravam suficientemente aceitáveis, até o ponto do cientista tirar férias para posteriormente retornar com as pesquisas. Ao retornar, um dos recipientes em que estava contida uma das colônias da bactéria ficou destampado, e acabou por ser contaminada com mofo do laboratório. Observando o recipiente, Fleming pôde notar que a área aonde o bolor se alojou estava com suas bactérias mortas, enquanto o lado livre de fungos permanecia vivo. O bolor era um fungo conhecido como Penicillium, que produzia uma substância bactericida. Fleming batizou a substância de Penicilina, que se popularizou durante a Segunda Guerra mundial no tratamento de soldados feridos.


Raios X

Alemanha, 1895 -  A descoberta ocorreu quando Röentgen, um cientista alemão, estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Todo o aparato foi envolvido por uma caixa com um filme negro em seu interior e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário. Röentgen percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica. Intrigado, resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível. Desta forma, observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário. Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen pediu à sua esposa que posicionasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico. O resultado foi uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão humana. Essa foi a primeira radiografia, nome dado pelo cientista à sua descoberta em 8 de novembro de 1895. Posteriormente à descoberta do novo tipo de radiação, cientistas perceberam que esta causava vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento para quem se expusesse sem nenhum tipo de proteção. Em casos mais graves, poderia causar sérias lesões cancerígenas, necrose e leucemia, e então à morte.


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